sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Bucareste

Confirmado está a 1ª viagem além fronteiras, o núcleo do BOB vai à conquista do leste.

Como será Bucareste ? Frio como o raio direi eu que já sonhava como Brasil ou coisa parecida com 30º C, mas com certeza encontraremos o calor humano e com um grupo como o nosso a animação não irá faltar.

O que fazer nos nossos 3 dias .... baseado nas dicas do pop

Sabendo que de facto a Roménia é o pais dos castelos, vamos reservar um para cada dia... e um para a noite .... este vai ser surpresa

Viagem a Brasov para ver o Castelo do Dracula (AUAUAUAaaa) , apanha -se o comboio em Bucareste Norte e 3 horas depois lá estamos nós em Brasov (sair as 8:30 chegar as 11:30), ter em atenção que o Castelo ainda fica a 16 milhas de Brasov na aldeia de Bran e está aberto das 9:00 às 16 horas. Almoça-se por la ainda da para visitar um pouco Brasov e vamos ao Castelo, vemos o que houver para ver e regressamos ao fim do dia. (ISTO ja da para um dia de actividades)

Bucareste....... meu amigos , entre castelos e afins já me doem as perninhas..... isto são férias nada de ver mais do que 1 castelo por dia... regra de ouro. Um jantar no "Count Dracula Club Restaurant" para quem for fã.

Gastronomia a não perder :

Vamos começar pelos vinhos, parece que nos querem fazer concorrência.... logo só nos basta testar os diferentes paladares deixo esta pequena intro para abrir o apetite.... e da minha parte ja escrevi que chegue por hoje.... inté...

Vinhos da Romênia

Nos orgulhosos olhos castanhos dos romenos brilha uma inconfundível chama latina, ainda que se encontrem quase inteiramente cercados por povos de origem eslava. Bucareste, a capital, mesmo após os estragos do regime de Ceausescu, mantém grande parte da atmosfera e da arquitetura que lhe valeu a alcunha de – Pequena Paris. Não é pois uma surpresa descobrir que na região se cultiva a vinha há mais de 6000 anos.

O país situa-se à mesma latitude que a França, mas o clima é muito distinto, sendo geralmente continental, caracterizado por Verões quentes e Invernos rigorosos. O Mar Negro exerce uma influência moderadora, enquanto os montes Cárpatos agem como uma barreira aos sistemas de clima frios provenientes do Norte. De um modo geral, as regiões setentrionais da Romênia, especialmente a Moldávia e a Transilvânia, favorecem a produção de vinho branco, ao passo que os melhores tintos são oriundos do Sul, da Munténia e da Dobruja.

Importantes programas de replantação contribuíram para que a Romênia produza actualmente mais vinho do que qualquer outro país dos Balcãs, fazendo dela a quinta maior região de vinha da Europa (depois de Espanha, Itália, França e Portugal). A primeira fase de plantação introduziu no país castas francesas, das quais se destacam a Cabernet Sauvignon, a Merlot e a Pinot Noir. A segunda envolveu principalmente variedades nativas. Como resultado disto, a Romênia possui hoje algumas das melhores matérias-primas de toda a Europa na forma de vinhas adultas e razoavelmente saudáveis pertencentes a uma ampla gama de castas mais ou menos conhecidas.

Um estado de coisas deveria conduzir a uma grande invasão de vinhos romenos ao mercado de vinho internacional; contudo, como acontece com todos os países do antigo bloco de leste, a indústria vinícola necessita de capital de investimento. A formação da Vinexport, em 1992 – um organismo pertencente ao estado (10%), às empresas vinícolas (40%) e a companhias inglesas, alemãs, holandesas e dinamarquesas (50%) -, para a incrementação e comercialização da produção vinícola romena parece prenunciar um futuro risonh.

Os apreciadores de vinho romenos costumam tomar a antiguidade do vinho como um sinal de qualidade, e os taninos como um defeito, tanto no caso dos tintos como no dos brancos. Contudo, nos casos em que a temperatura pode ser regulada e em que existe algum açúcar residual, os brancos podem certamente ser bons, se não mesmo óptimos. Os vinhos de sobremesa podem ser excelentes, sejam ou não afectados pela podridão nobre. A acidez tende a ser elevada, o que faz com que vinhos com 30 ou mais anos continuem a possuir um sabor notavelmente fresco.

O mesmo pode dizer-se a propósito de muitos dos vinhos tintos, nos quais a macieza é o atributo desejado e se mantêm frequentemente um certo grau de doçura, embora esteja a desaparecer. Fermentações quentes promovem características pastosas em muitos dos vinhos, e longos envelhecimentos em pipar de carvalho não fazem nada a favor da frescura. Contudo, a maior parte da fruta é de qualidade suficiente para mascarar os defeitos de fábrica, e existem no mercado alguns deliciosos exemplares. A Pinot Noir é particularmente boa, para citar apenas um exemplo – poucos países conseguem extrair a essência desta uva instável de uma maneira tão econômica. Com os melhoramentos do equipamento industrial, a Romênia torna-se-à sem dúvida uma das princip[ais produtoras de Pinot Noir.

Castas Nativas

Das castas nativas, a Feteasca Neagra – semelhante à Mourvèdre – é a melhor uva tinta, produzindo vinhos robustos de cor profunda, cheios e frutados enquanto jovens, mas, com espantosas potencialidade para o envelhecimento. A Babeasca Neagra e a Crimpiosa produzem vinhos mais leves, ao passo que a Cadarca – a Kadarka húngara – é utilizada para vinhos mais comuns no oeste do país. Para os brancos, a apimentada Feteasca Alba é de melhor qualidade do que a Feteasca Regala, enquanto a ubíqua Riesling é sempre da casta Riesling Itálico e não Riesling do Reno. Os melhores vinhos doce são geralmente produzidos a partir das castas Grasa e Tamiioasa – conhecida coomo uvas incensadas devido ao seu aroma -, ao passo que a Traminer, a Muscat Ottonelo e a Kárkfrankos (aqui conhecida pelo nome de Burgund Mare) são utilizada para vinhos de todos os graus de doçura e qualidade.

De entre as variedades francesas, as mais bem sucedidas são a Cabernet Sauvignon, a Point Noir e a Merlot para os tintos, e a Chardonnay para os brancos. Um número crescente de vinhas que se pensava ser de outras castas, são afinal de Sauvignon Blanc, provocando subsequentes aumentos de preço e de procura.

Regiões Vinícolas da Romênia

Beaulu Mare, nos sopês dos Cárpatos, é uma das regiões mais importantes, onde o clima quente permite a produção de tintos de boa qualidade e não excessivamente tânicos. O único branco digno de nota provêm de Pietroasele, a leste, cujas vinhas se desenvolvem em solos calcários e pedregosos e cujas uvas são geralmente atacadas pela podridão nobre.

Dragasani, em Otelnia, na margem esquerda do rio Olt, e Arges, a nordeste, ambas produzem vinhos secos razoáveis, bem como vinhos doces de melhor qualidade, enquanto na margem oposta do Olt, em Simburesti, a Cabernet Sauvignon é muito apreciada. A Moldávia é uma zona onde predomina o vinho branco. Em Bucium, perto de Iasi, os vinhos brancos produzidos com Aligotá e Traminer podem ser excepcionalmente bons. A Merlor é a melhor entre as uvas tintas, apresentando um aroma mentolado e eucaliptado, produzindo-se também vinhos espumantes. Nicoresti é conhecida pela sua Babeasca Neagra, e a Pinot Noir de Cotesti goza de ao reputação. Mais notável é cotnari, conhecida como a pérola da Morávia e produtora do mais famoso vinho da Romênia, com o mesmo nome. Trata-se de um branco doce, afetado pelo Botrytis, que a certa altura chegou a gozar do mesmo prestígio que o Tokaji da Huingria. Cotnari situa-se numa zona abrigada do vento leste frio, num anfiteatro circunscrito por montes. Goza dos benefícios do calor e das neblinas, e as suas vítimas decorrem até época tão tardias como Novembro. Nos anos bons, os níveis de açúcar podem atingir 300 gramas por litro, e os vinhos, ricos de sabores a passas, mel e casca de laranja, podem durar quase indefinidamente. A mais importante região vinícola da Transilvânia é Tirnave, em torno dos rios Tirnava Mare e Tirnava Mica. A altitude elevada favorece o clima frio, embora os rios actuem como moderadores. Predominam as castas de uva branca, e o vinho produzido com Traminer é particularmente bom a diversos níveis de doçura. Murfatlar, na Dobruja, compete com Dealu Mare na produção do melhores tintos da Romênia. Os trezentos dias de sol são temperados por ventos frios proveniente do mar Negro, possibilitando uma estação de crescimento mais prolongada. Os Outonos longos e quentes encorajam o desenvolvimento de podridão nobre nas uvas Muscar Ottonel e Tamiioasa, embora os melhores vinhos sejam os tintos cheios e frutados. Atualmente, os sistemas Romenos de classificação do vinho estão em constante mutação.

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